sexta-feira, 24 de junho de 2011

Diário #03



O que a gente faz pra não errar nunca?
Não sei.
Enquanto o acerto parece ser  feito de um único caminho, o erro te abre várias portas.
O erro é como um grande amor ou uma tatuagem da qual nos arrependemos, a gente tenta pelo menos não lembrar.
Estou eu aqui remoendo um deslize que pode parecer mínimo mas que dentro de mim faz uma cachoeira de reflexão. Não sei o que dá em mim de querer ser perfeito. 
O erro parece uma armadilha que já fica ali te esperando e por mais que você tente fugir em algum momento você acaba sendo pego. 
O que me mata é a culpa, em grande parte das vezes em que eu erro sinto que podia ter acertado, feito bem melhor. 
Eu gostaria de trazer aqui alguma solução, mas não vejo. Por isso esse texto acaba ficando sem sentido e me força a ponderar se não foi um erro escrevê-lo.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Diário #02

Há quem diga que é muito confusa, dramática demais.
Uns dizem que é de emocionar.
Há quem diga que é muito amadurecida para sua idade. Mas nem todos querem entrar em cena comigo.
Alguns a intitulam como muito misteriosa.
Pra mim é só vida, não que seja pouco, mas é mais simples do que propõem alguns. Minha vida tão cheia de altos e baixos como qualquer outra.
Ela é feliz na mesma intensidade que pode ser triste se necessário.
Só quero saber aproveita-lá da melhor maneira possível, sem arrependimentos.
Eu quero aproveitar tudo, conhecer tudo, sentir e viver tudo o que eu posso.
Amar, desejar, imaginar, criar, aprender, ser, vencer, subir, investir, suprir e nunca, nunca desistir de viver. Não é que eu não pense negativo  algumas vezes, tem hora que me dá uma tristeza daquelas que dói a alma, mas depois passa, sempre passa e quando lembro disso, de tudo que já passei e como cheguei até aqui, levanto a cabeça, enxugo as lágrimas e avanço.
Sou grato por ser este ser tão cheio e tão vazio, nadando em defeitos e qualidades.
Encontrando em cada porta fechada uma nova possibilidade.



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